Dez homens cegos atravessam um rio. A correnteza é muito forte. Então, eles se seguram pelas mãos. Quando chegam do outro lado, um deles sugere: "Acho que deveríamos contar quantos somos agora. Não podemos enxergar e a corrente estava muito forte - alguém pode ter sido levado pelo rio.".
Então, eles contam. Mas, estranhamente, a conta acaba sempre em nove. Todos tentam, mas dá sempre nove. Um homem, que estava sentado na margem do rio, começa a rir - aquilo é engraçado! E aqueles dez homens cegos, sentados lá, berrando, com lágrimas nos olhos, porque perderam um dos amigos.
O homem vai até eles e pergunta: "O que houve?".
Eles explicam a situação e o homem diz: "Fiquem de pé numa fila. Eu tocarei o primeiro e ele responderá "um". Tocarei o segundo e ele responderá "dois", porque eu tocarei duas vezes. Tocarei o terceiro três vezes, e ele responderá "três".
Surpreendentemente, ele encontrou o décimo homem que estava perdido. Todos agradecem, tocam seus pés e dizem: "Você é um Deus para nós. Pensávamos que tínhamos perdido um dos nossos amigos. Nós também contamos. Todos nós tentamos e não encontrávamos o décimo. Mas, por favor, diga-nos: como o décimo homem apareceu de repente?".
O homem respondeu: "Este é um mistério muito antigo, que vocês não compreenderão. Sigam seu caminho.".
Qual o antigo mistério nisso? A pessoa sempre tende a esquecer de si mesma. Na verdade, ela vive a vida inteira sem lembrar de si mesma. Vê todo mundo, conhece todo mundo; só esquece de si mesma.
A meditação é o único método pelo qual você começa a contar a partir de si mesmo: "um".
1 comment:
isso é do Osho?
hummmmmmmmm
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